A associada Maria Helvécia, que acompanha a Asbac há anos, nos contou algumas de suas histórias no clube.
Após passar no concurso do Banco Central em 1973, Maria iniciou sua jornada com a Asbac, acompanhando seu namorado.
“Eu namorava um servidor e ele adorava futebol. Ele jogava futebol na Asbac.
Eu lembro que eu vinha muito cedo ver ele jogar, né? Aquela paixão de início de namoro. Ele vinha antes do sol nascer pra jogar e eu ficava em cima do carro pra assistir, porque não tinha nem banco. Eu lembro que o campo era de terra. Eu tenho umas fotos dele calçando as meias e as chuteiras.”
Ela se lembra de trazer seus filhos para a Asbac, desde pequenos já inseridos nas atividades do clube. E a tradição segue com as netas.
“Eles cresceram aqui! Eu trazia eles para as aulas de natação, ainda trazia os filhos de um casal amigo.
Vir aqui com a minha neta, é emocionante. A novinha não tem “muita noção” ainda, mas a mais velha, a Olivia, já ama. No ano novo mesmo, chamaram ela pra subir no palco, foi muito divertido! Ela disse que foi a melhor festa de ano novo da vida dela.”
Encontrar a Asbac tão bem depois do tempo afastada devido à pandemia, fez muito bem para Maria.
“Eu passei muito tempo sem vir e hoje eu tô achando tão bom.
Depois da pandemia, a gente ficou tão recluso que eu tô aqui encantada. A Asbac tá bonita, tá bem, depois da pandemia parece um renascimento. Água, piscina limpa, esse visual de lago, de nuvem, coincidiu com esse meu renascimento.”
Para ela, pensar na Asbac do futuro, é pensar nas próximas gerações.
“É como eu estava conversando outro dia, os jovens que estão na Asbac, são muito interessados em fazer movimentos de união e de festa. Eu confio neles, uma nova geração, já são duas depois de mim. Eu acho que eles estão certos em fazer o que fazem.
A Asbac é como uma extensão da casa da gente, para ter piscina, vista pro lago… é preciso que seja em uma organização coletiva. E é isso que o clube tem que nos dar, um clube bem organizado e bem dirigido.”
A Asbac, que está presente em sua vida há anos, representa para ela sua proximidade com sua neta e uma conexão, tanto por suas memórias quanto as que a neta vem criando.
“Sempre foi interessante isso. Estou aqui há tanto tempo, que às vezes esqueço algumas coisas, né? Aí trazer minha neta… ela vê tudo com tão bons olhos. Ela lembra dos aniversários que passou aqui.
As memórias são tão boas. Isso pra mim é o significado de clube.”
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